“Estamos contratando”: EUA criou 2,5 milhões de empregos em maio| Foto: Olivier DOULIERY / AFP
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O desemprego nos Estados Unidos caiu de 14,7% para 13,3% em maio com a reabertura de empresas após semanas de quarentena, dando ao presidente Donald Trump um motivo para celebrar em uma semana difícil para o líder republicano.

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Segundo relatório do Departamento do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (5), foram criados 2,5 milhões de postos de trabalho em maio, um sinal de que a economia americana se recupera mais rapidamente do que o esperado. Analistas estavam prevendo que o desemprego aumentaria para cerca de 20% em maio, com mais 8 milhões de pessoas buscando auxílio-desemprego. Em abril, 20,7 milhões de postos de trabalho foram fechados.

"O relatório de hoje mostra criação de empregos muito mais alta e menor desemprego do que o esperado, refletindo que a reabertura da economia em maio foi anterior e mais robusta do que o projetado", disse o secretário do Trabalho dos EUA, Eugene Scalia. "Milhões de americanos ainda estão desempregados, e o Departamento continua focado em trazer os americanos de volta ao trabalho com segurança e ajudar os estados a oferecer benefícios de desemprego àqueles que deles precisam. No entanto, parece que o pior do impacto do coronavírus nos mercados de trabalho do país já ficou para trás".

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A notícia positiva se refletiu em outros números, com aumento do índice de ações nas bolsas americanas e valorização do dólar frente a algumas moedas.

O presidente americano comemorou a notícia no Twitter na manha desta sexta-feira, dizendo que os números apresentados pelo Departamento de Trabalho são incríveis. Trump teve uma semana difícil, sendo amplamente criticado por sua resposta aos protestos contra a morte do cidadão afroamericano George Floyd.

Segundo a CNN Business, os 2,5 milhões de postos de trabalho gerados em maio representam um recorde em aumento de empregos desde que o Departamento de Trabalho americano começou a acompanhar os números, em 1939. Os setores que voltaram a contratar são: lazer e hospitalidade, construção civil, serviços de educação e saúde e comércio varejista.