Todo o sistema hospitalar da Faixa de Gaza entrou em colapso depois de seis dias de ataques contínuos realizados pela Força Aérea israelense. Apesar do envio de ajuda humanitária por países europeus - e até por Israel -, a capacidade de atendimento dos serviços de emergência não suporta mais a demanda, segundo duas das maiores agências humanitárias do mundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e os Médicos Sem Fronteiras (MSF).
"Nas últimas 24 horas, nossos colegas registraram sete civis mortos, entre eles uma criança, e 17 feridos em Gaza", disse, por telefone, Dorothea Krimitsas, porta-voz do CICV para o Oriente Médio. Ontem, as ruas de Gaza estavam vazias. Casas, prédios administrativos e até hospitais foram destruídos ou tiveram suas estruturas definitivamente comprometidas pelos bombardeios, segundo o Crescente Vermelho Palestino.
A organização humanitária foi obrigada a enviar todas as ambulâncias estacionadas no escritório de Khan Yunis, a segunda maior cidade da Faixa de Gaza, para o hospital de El Amal por temer que elas fossem atingidas pelos bombardeios. Em meio aos ataques, uma ambulância foi atingida por um míssil israelense. O motorista, Mohamed Abu Hasira, e o médico Ehab Madhoun morreram.
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