- Um país jogado ao chão
- Perda de uma vida missionária
- Corpo deve chegar hoje ao Brasil e será velado na sede da pastoral
- Irmã escapou ilesa do terremoto
- Desastre ampliado pela miséria
- Caos toma conta do país
Durante todo o dia de ontem, a internet foi o principal meio usado pelo Haiti para se comunicar com o mundo. Mensagens ao exterior foram encaminhadas por estrangeiros no país e por moradores locais. Apesar da instabilidade na rede os sistemas de luz e telefone também estavam intermitentes , os sites de relacionamento foram usados para acalmar os familiares e clamar por auxílio internacional.
Os primeiros relatos, fotos e vídeos, na terça-feira à noite, chegaram antes que as agências de notícias conseguissem informações mais precisas. Poucas horas após a tragédia, Louise Ivers, diretora da ONG Partners in Health, usava o e-mail para alertar seus colegas em Boston, onde a instituição está baseada. "Porto Príncipe está devastada. Muitos mortos. SOS. Nos ajudem", escreveu ela.
Também pela internet, haitianos pediam ajuda e informavam sobre a situação nas regiões em que estavam. Françoise Hazel, em uma mensagem que misturava francês e inglês, clamava no Twitter: "É urgente. Se alguém estiver na região de MontJoli, por favor vá à casa Netuno. Jean-Olivier está preso sob os escombros".
Richard Morse, haitiano, postou no Twitter 22 horas após o terremoto: "Estou ouvindo o som de um helicóptero pela terceira vez desde ontem. A eletricidade está cortada. Enquanto escrevo esta nota, ouço pela primeira vez a sirene de ambulância".
Fora do Haiti, a rede social foi utilizada para demonstrar solidariedade às vítimas, com voluntários se mobilizando para pedir doações. Nos Estados Unidos, os usuários do Twitter passaram o dia repassando instruções de como fazer doações à Cruz Vermelha usando mensagens de celular.
No Brasil, usuários do Twitter divulgavam a ação da ONG Viva Rio, que abriu uma conta para receber doações aos desabrigados no Haiti. (OT, com Agência Estado)
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