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O fotojornalista norte-americano Luke Somers, 33, que havia sido sequestrado pela Al Qaeda em setembro de 2013, foi morto neste sábado (6) numa tentativa de resgate - a operação, organizada pelo governo dos Estados Unidos e o exército iemenita, foi realizada em Shabua, no sul do Iêmen.

Informações preliminares, concedidas pelo Ministério de Defesa do Iêmen, afirmavam que reféns norte-americanos haviam sido libertados numa operação que matou 10 membros da Al Qaeda, grupo terrorista islâmico - o ataque foi realizado por drones norte-americanos. Mais tarde, o governo dos Estados Unidos foi informado que Somers havia sido morto.

Na última quinta-feira (4), a Al Qaeda divulgou um vídeo em que ameaçava Somers de morte. Nele, o dirigente da Al Qaeda na Península Arábica, Nasser bin Ali al Ansi, leu um comunicado que afirmava que os Estados Unidos conheciam perfeitamente suas exigências e deu um prazo de três dias para que fossem cumpridas.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o "bárbaro assassinato" de Somers. O MinistérIo da Deseja do Iêmen ainda não se pronunciou sobre o caso.

O resgate do refém pelas autoridades americanas já havia sido tentado, sem sucesso, em novembro. Na ocasião, que libertou oito prisioneiros, o Ministério da Defesa iemenita detalhou que Somers, o sul-africano Pierre Korbie e um britânico tinham sido trocados de lugar dois dias antes.

A Al Qaeda opera nas províncias do sul e do leste do Iêmen -em Shabua, o grupo terrorista conta com a proteção das tribos locais.

Sequestros de estrangeiros são frequentes no Iêmen. Nos últimos três anos, a Al Qaeda lucrou dezenas de milhões de dólares com o pagamento de resgates em troca da libertação dos prisioneiros.

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