O comitê eleitoral egípcio informou, neste sábado (18), que 98,1% dos cidadãos que foram às urnas esta semana aprovaram o referendo que institui uma nova Constituição no país.
Esta foi a primeira votação no Egito após o golpe que derrubou o presidente Mohammed Morsi e a Irmandade Muçulmana do poder, em julho do ano passado. Autoridades consideram o resultado do referendo fundamental para legitimar o governo militar interino e levar adiante seu plano de realizar eleições parlamentares e presidencial.
De acordo com as autoridades eleitorais, 38,6% dos mais de 53 milhões de eleitores do país participaram do referendo que durou dois dias e foi marcado por protestos e confrontos violentos.
Os partidários de Morsi boicotaram a votação e alegaram que os números apresentados são forjados. A Irmandade Muçulmana prometeu manter os protestos contra os militares quase diariamente.
Lula vai trabalhar crise dos deportados internamente sem afrontar Trump
Delação de Mauro Cid coloca Michelle e Eduardo Bolsonaro na mira de Alexandre de Moraes
Crise do Pix, alta de alimentos e Pé-de-Meia mostram que desconfiança supera marketing de Lula
Tiro no “Pé-de-Meia”: programa pode levar ao impeachment de Lula; ouça o podcast