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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, manteve seu impopular ministro das Finanças, George Osborne, na reforma de seu gabinete nesta terça-feira (4), a qual ele acredita que irá reanimar o governo - comandado pelo partido Conservador - no meio de um mandato dominado pela recessão.

O gabinete de Cameron designou as alterações como um fator decisivo, mas ministros influentes, como o de Relações Exteriores, William Hague, continuarão nos cargos e poucas mudanças são esperadas na política do governo.

A amplitude do premiê para uma revisão radical é limitada pelas restrições colocados pela coalizão com os Liberais Democratas, inclinado à esquerda no escopo político, e o perigo de criar poderosos inimigos em seu partido Conservador em um momento delicado para a legenda.

Osborne, um estreito aliado de Cameron, foi vaiado por multidões antes de conceder medalhas aos vencedores das Paralimpíadas na noite de segunda-feira (3), numa demonstração da insatisfação com os cortes no orçamento, que repetidas vezes impediram o governo de cumprir suas metas, e com a depressão econômica generalizada.

"Ele definitivamente irá ficar", afirmou à Reuters uma fonte familiar com as discussões das mudanças à Reuters.

Pesquisas mostram que muitos britânicos acreditam que Osborne deveria ser demitido. No entanto, substituir muitos ministros experientes pode ser interpretado como a admissão do fracasso de sua política, especialmente na economia.

Espera-se que, ao invés disso, Cameron aumente a sua equipe econômica dando ao ministro da Justiça, Ken Clarke - e ex-ministro da Economia- um novo papel com responsabilidades econômicas. O liberal-democrata David Laws, outro respeitado intelectual na área de economia, também provavelmente receberia um cargo ministerial.

Em uma das alterações iniciais confirmadas, Cameron moveu o ministro de Desenvolvimento Interno, Andrew Mitchell, para a função de controle da disciplina interna do partido no Parlamento.

Theresa Villiers foi apontada como minitra da Irlanda do Norte.

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