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Campo de refugiados em Dohuk, no Iraque, recebe diariamente sírios em fuga da violência | Safin Hamed/AFP
Campo de refugiados em Dohuk, no Iraque, recebe diariamente sírios em fuga da violência| Foto: Safin Hamed/AFP

A escalada da violência­­ na Síria e os confrontos no­­ Líbano estão dificultan­­do o trabalho do Alto Comissariado das Nações Unidas para Re­­fugiados (Acnur) em um momento no qual o número de pessoas tentando fugir da violência atinge número recorde. De acordo com dados divulgados ontem pelo Acnur em Genebra, o número de refugiados sírios nos países vizinhos supera 200 mil atualmente.

O Acnur informou que do total de 200 mil refugiados sírios, cerca de 74 mil estão na Turquia, 61 mil na Jordânia, 51 milno Líbano e 15,9 mil no Iraque. O governo turco comunicou ao Acnur que está construindo mais sete campos de refugiados.

No Líbano, o registro de refugiados no Vale do Bekaa, perto da fronteira com a Síria, também foi afetado pela preocupação com a segurança em meio aos sequestros de cidadãos sírios ocorridos na área. "A deterioração da situação de segurança no Líbano está prejudicando nosso trabalho de ajuda aos refugiados do conflito na Síria, mas as operações continuam", assegurou Adrian Edwards, porta-voz do Acnur, em Genebra.

"Os confrontos entre comunidades rivais em Tripoli continua, o que afeta o ritmo dos registros em nosso novo centro de acolhimento na cidade" do norte do Líbano, prosseguiu.

Pelo menos 21 pessoas foram mortas ontem quando edifícios residenciais foram bombardeados pela For­­ça Aé­­rea da Síria na cidade de­­ Mayadin, no leste do país,­­ informaram ativistas locais­­ e o Observatório Sírio pelos­­ Direitos Humanos, sediado­­ em Londres. Pelo menos um edifício desabou após ser bombardeado, disse Rami Ab­­del Rahman, diretor do Ob­­servatório. Caças da Força Aé­­rea Síria também bombardea­­ram alvos na cidade de Marea, ao norte de Alepo e perto da Turquia.

O Observatório Sírio estima que 24,5 mil pessoas foram mortas na Síria desde que estourou a revolta contra o presidente Bashar Assad, em março de 2011.

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