Matamoros, México - O Estado de Tamaulipas viveu uma acentuada escalada de violência no fim de semana. O caso mais grave é o da cidade de Reynosa, onde estão concentrados os trabalhos de investigação da chacina ocorrida em San Fernando e de perícia dos 72 mortos. A região também é cenário de sangrentas batalhas entre os narcotraficantes do Cartel do Golfo e do cartel Los Zetas.
No sábado, enquanto os diplomatas de Brasil, El Salvador, Equador, Guatemala e Honduras auxiliavam na identificação das vítimas, Reynosa registrou três explosões de granadas no espaço de uma hora e meia. Cerca de 20 pessoas ficaram feridas, ao todo, algumas com risco de morte. Ninguém foi preso.
No Twitter, o governo alertou para a "situação de risco no Estado, mas informou que irá reforçar as operações policiais na região. Uma fonte da Procuradoria Geral disse que o prefeito de Hidalgo, Marco Antonio Leal García, foi assassinado ontem.
Ataques
Um dos explosivos foi lançado na noite de sábado contra uma delegacia de polícia em Tampico, na região de Reynosa. Um agente policial e um civil ficaram feridos. Outros dois explosivos foram detonados no sábado na mesma região, ferindo pelo menos uma pessoa. Dois carros-bomba também explodiram na noite de quinta para sexta-feira, sem deixar vítimas, em frente a uma delegacia de polícia e uma estação de televisão da Ciudad Victoria, a capital da região. Os atentados não foram reivindicados, mas as suspeitas pesam sobre os Zetas, que tiveram três membros mortos e um preso durante a operação militar na fazenda.
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