Alvo da vez foi o jornalista Roland Carreño, que integra o partido Voluntad Nacional| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Roland Carreño, jornalista opositor do regime de Nicolás Maduro na Venezuela, foi preso sob acusações de participar de “atos de violência” nesta sexta-feira (2), segundo informações do partido Vamos Venezuela, de María Corina Machado, e portais independentes.

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Carreño, que já havia estado sob custódia da ditadura chavista por três anos, tinha sido libertado em outubro do ano passado, no entanto, após as controversas eleições do último domingo (28), nas quais o ditador Maduro foi anunciado como vencedor, ele se tornou mais um dos opositores que estão sendo sequestrados pelas forças de segurança leais à Caracas.

Carreño era coordenador nacional de operações do partido Voluntad Nacional, que integra a Plataforma Unitária Democrática (PUD), que reúne a oposição ao chavismo. A PUD afirma que Maduro fraudou os resultados das eleições e que o candidato opositor Edmundo González Urrutia foi o verdadeiro vencedor do pleito. Os opositores disponibilizaram em um site as atas as quais tiveram acesso que comprovam tal informação.

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O Voluntad Nacional também é o partido de Freddy Superlano, opositor sequestrado pelo regime chavista no começo desta semana e que, segundo informações de seus familiares, estaria sendo torturado na prisão.

Por meio de sua conta no X, o Voluntad Nacional disse que “Roland foi sequestrado pelo regime na tarde de hoje em Caracas, e até agora desconhecemos seu paradeiro”.

“A detenção arbitrária de Roland se soma à perseguição e ao assédio da ditadura contra líderes nacionais e regionais do nosso partido e de outras forças democráticas do país”, afirmou o partido, acrescentando que responsabiliza “Nicolás Maduro pelo que possa acontecer a Roland e a todos os detidos desde o dia 28 de junho”.

“Exigimos que sejam libertados imediatamente”, conclui.

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