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Opositores Claudia Macero (à esquerda), Pedro Uchurrurtu (ao centro) e Magalli Meda (à direita), três dos seis asilados na embaixada da Argentina, em Caracas| Foto: EFE/ Henry Chirinos ARCHIVO

Um dos seis opositores venezuelanos asilados na Embaixada da Argentina em Caracas afirmou neste sábado (23) que funcionários do regime de Nicolás Maduro voltaram a intimidá-los com um cerco em frente à sede diplomática.

Pedro Urruchurtu relatou que membros encapuzados da ditadura chavista, pertencentes à Diretoria de Ações Estratégicas e Táticas do Corpo de Polícia Nacional Bolivariano (DAET) e do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (SEBIN), apareceram perto da Embaixada portando armas longas.

O dissidente disse ainda que os agentes cortaram o acesso às ruas, “drones sobrevoam e bloqueiam o sinal de celular” na região.

“Chega de perseguição AGORA!”, escreveu Urruchurtu em suas rede sociais junto com um vídeo em que uma viatura com as luzes acesas está estacionada em frente ao local.

O líder da oposição Edmundo González Urrutia também alertou a comunidade internacional sobre o que estava acontecendo neste sábado na sede diplomática argentina em Caracas.

A Embaixada argentina estava sob proteção do Brasil até o mês de setembro, quando o regime de Maduro revogou a custódia, acusando os opositores asilados de estarem por trás de "práticas terroristas".

Além de Urruchurtu, também estão dentro da residência Magalli Meda, que foi chefe de campanha presidencial do partido Vente Venezuela (VV); Claudia Macero, coordenadora de comunicações do VV; Omar González, ex-deputado; Humberto Villalobos, coordenador eleitoral do Comando de Campanha do VV; e o ex-ministro Fernando Martínez Mottola, assessor da Plataforma Unitária Democrática (PUD), a principal coalizão de oposição ao regime de Nicolás Maduro.

Os seis opositores se refugiaram na embaixada argentina depois que o Ministério Público venezuelano os acusou de vários crimes, incluindo conspiração e traição.

No final de julho, o grupo de opositores denunciou que “oficiais de segurança do regime” estavam do lado de fora do local e tentavam “tomar essa sede diplomática”, o que eles descreveram como uma “grave violação do direito internacional”. Desde então, eles permanecem no local.

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