O regime sírio anunciou ontem um corte de 25% no preço do diesel, medida populista que visa acalmar a revolta popular oposicionista no país.
A repressão síria às manifestações deixou mais de mil mortos em dois meses, segundo ativistas. O ditador Bashar Assad prometeu realizar reformas democráticas, mas tem apenas recorrido a ações violentas.
Com o novo corte, a Síria aumenta de R$ 5,1 bilhões para R$ 6 bilhões os seus subsídios a combustíveis.
A agência de notícias estatal síria diz ser uma "resposta às exigências dos cidadãos, além de considerações econômicas e sociais. Antes da revolta, contudo, a Síria tentava reduzir os subsídios.
Assad disse que planeja aumentar o deficit orçamentário para financiar os gastos.