O regime sírio advertiu que suas Forças Armadas responderão a ataques intensificados dos rebeldes. As forças sírias bombardearam neste domingo (15) o bairro de Khaldiyé, em Homs. "Os bombardeamentos a Khaldiyé intensificaram-se hoje de manhã", disse Rami Abdel Rahmane, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres.
Segundo Abdel Rahmane, um avião de reconhecimento sobrevoou o bairro durante o ataque, que atingiu também o bairro de Bayyada. Os dois bairros são controlados pelos rebeldes. O Exército sírio controla 70% de Homs, terceira cidade da Síria, apelidada pelos opositores ao regime de Bashar Al Assad como "capital da revolução".
No sábado (14), o Exército sírio já tinha bombardeado Homs, matando três civis. Em toda a Síria, 14 pessoas foram mortas. O cessar-fogo vigora desde quarta-feira (11). No entanto, há relatos de violações da trégua cometidas por ambos os lados. Ativistas políticos informaram ainda que hoje houve confrontos entre o Exército sírio e combatentes da oposição.
Apesar de os combates terem baixado de intensidade e de o número de mortes ter diminuído, o Exército sírio ainda não retirou os tanques das cidades, como prevê o plano do enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan. "Desde o início da aplicação do plano Annan, não houve qualquer mudança no dispositivo militar e de segurança. As barreiras e os tanques continuam lá", afirmou Abdel Rahmane.
Seis observadores das Nações Unidas já está a caminho da Síria e devem chegar ao país hoje à noite. Eles fazem parte de um grupo que tem como missão avaliar o cumprimento do cessar-fogo entre o regime de Damasco e os rebeldes. O envio de uma equipe avançada de até 30 observadores para a Síria foi aprovado ontem (14) pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
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