O rei Abdullah, da Jordânia, chegou nesta segunda-feira a Ramallah para uma rara visita à Cisjordânia, território ocupado por Israel e que os palestinos reivindicam como parte de um eventual Estado seu.
Abdullah, que critica o atual impasse no processo de paz entre israelenses e palestinos, percorreu de helicóptero os cerca de 75 quilômetros entre Amã e Ramallah, onde se reuniu com o presidente palestino, Mahmmoud Abbas.
Foi a primeira visita dele à Cisjordânia desde 2000.
"A visita ocorre no contexto do apoio da Jordânia à Autoridade Palestina e ao povo palestino para que obtenham os direitos nacionais palestinos e um Estado independentes", disse uma fonte do palácio real jordaniano no domingo à Reuters.
A Jordânia, que controlava a Cisjordânia até a guerra de 1967 no Oriente Médio, é um dos poucos países árabes que reconhecem Israel, embora muitos dos seus habitantes sejam descendentes dos palestinos que se tornaram refugiados no conflito que levou à fundação do Estado judeu, em 1948.
O governo de Abdullah teme que mais instabilidade na região possa levar a novo influxo de palestinos para a Jordânia, o que agravaria o problema da falta de recursos e aumentaria as tensões com os jordanianos.
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