O rei Mohammed VI do Marrocos assegurou neste domingo que jamais teria indultado um cidadão espanhol preso no país por estupro se estivesse ciente dos crimes por ele cometidos.
O indulto em favor do espanhol desencadeou protestos que acabaram reprimidos pela polícia. As manifestações terminaram com 63 pessoas feridas.
Condenado por abusar sexualmente de 11 meninos, o espanhol Daniel Galván Viña foi um dos 48 prisioneiros beneficiados pelo indulto real de 30 de julho.
O perdão à pena cumprida por Galván Viña no Marrocos foi pedido a Mohammed VI pelo rei Juan Carlos da Espanha.
De acordo com o gabinete do rei marroquino, Mohammed VI "em nenhum momento foi informado sobre a gravidade dos crimes" cometidos pelo espanhol. O rei "jamais teria concedido" o indulto se estivesse ciente da situação, prossegue a nota.
Mohammed VI ordenou uma investigação para que sejam apontados os responsáveis por essa "lamentável libertação".
Acredita-se que Galván Viña, que ainda tinha 28 anos de pena a cumprir, tenha voltado para a Espanha depois do indulto
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