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Tensão

Reino Unido amplia presença militar nas Ilhas Malvinas

Ativistas argentinos queimam bandeira britânica em Buenos Aires: mobilização dá fôlego ao desgastado governo de Cristina Kirchner | Daniel Vides/AFP
Ativistas argentinos queimam bandeira britânica em Buenos Aires: mobilização dá fôlego ao desgastado governo de Cristina Kirchner (Foto: Daniel Vides/AFP)

No mesmo dia em que a As­­sem­­bleia Legislativa das Ilhas Malvi­­nas defendeu o direito à presença britânica no arquipélago do Atlân­­tico Sul, o ministério da Defesa do Reino Unido anunciou que enviará um submarino para aumentar a capacidade de defesa no território que ocupa mas que é contestado pela Argentina. No início da se­­mana, a presidente Cristina Kirch­­ner baixou proibições à na­­vegação em sua costa e portos depois que uma petroleira britânica iniciou perfurações em busca de petróleo ao norte das Mal­­vinas.

De acordo com o jornal inglês The Times, o submarino ainda não chegou ao arquipélago e a fragata britânica HMS York permanecerá nas águas do arquipélago.

No campo diplomático, ainda não houve contatos entre as duas chancelarias porque o Reino Uni­­do aguarda posicionamento da ONU, para onde o governo argentino levou a disputa (leia mais, abaixo). Já o governo dos EUA pediu calma às duas partes e se manteve neutro, apesar de reconhecer a soberania britânica.

Ilhéus

Em Port Stanley, capital das ilhas, as autoridades relativizaram on­­tem as pressões de Cristina para forçar a Grã-Bretanha a negociar a soberania das Malvinas.

Segundo Jan Cheek, parlamentar das Malvinas, é "irônico" o pedido argentino de devolução das ilhas e a insistência em recorrer à Organização das Nações Uni­­das (ONU) com o argumento de que é preciso "descolonizá-las": "O que a Argentina quer é que nos transformemos em colônia sua."

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