Londres Cidadãos búlgaros e romenos terão direitos trabalhistas limitados na Inglaterra depois do ingresso de seus países na União Européia, marcado para 1.º de janeiro de 2007, e não vão receber permissão de entrada no mercado de trabalho irlandês durante dois anos, segundo informações oficiais divulgadas ontem.
As restrições representam uma mudança em relação ao acesso ilimitado concedido por Inglaterra e Irlanda aos cidadãos dos dez países que entraram no bloco em 2004. A decisão fez com que milhares de pessoas do Leste Europeu, em sua maioria poloneses, entrassem nos dois países.
Michael Martin, ministro dos Negócios e Emprego da Irlanda, afirmou que o governo precisa "ter cautela e ser concentrado nas necessidades de integração dos que já vivem e trabalham no país".
Os dois países subestimaram o número de imigrantes que iriam receber ao abrirem suas portas. A República da Irlanda, país de economia crescente com cerca de 4,2 milhões de habitantes, recebeu 200 mil imigrantes vindos do Leste Europeu nos últimos dois anos.
Martin afirmou que imigrantes vindos da Romênia e da Bulgária vão continuar precisando de permissão trabalhista, apesar de terem "preferência em relação a países que não fazem parte do bloco econômico de países europeus". Também disse que as restrições do governo sobre estes dois países "seriam avaliadas compreensivamente antes do fim de 2008".
Segundo o Ministério de Assuntos Domésticos, departamento que lida com questões de imigração, o mercado de trabalho britânico será aberto gradualmente a cidadãos das duas novas nações, após a entrada no bloco.
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