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O Reino Unido vai enviar navios e aviões de reconhecimento militar para o leste do Mediterrâneo como apoio para Israel na guerra contra o Hamas. O anúncio foi feito pelo governo britânico nesta quinta-feira (12), como forma de “reforçar a segurança regional” do Oriente Médio.
Entre os recursos militares dseslocados pelo Reino Unido para o leste do Mediterrâneo estão uma aeronave de vigilância P8, outros “recursos de reconhecimento”, duas embarcações navais (RFA Lyme Bay e RFA Argus) e três helicópteros Merlin. Além disso, uma companhia de fuzileiros navais estará de prontidão para fornecer, se necessário, “apoio prático a Israel e seus aliados na região”, bem como “proporcionar dissuasão e segurança”, disse o governo do Reino Unido.
As patrulhas marítimas e aviões de vigilância britânicos começarão a atuar na região para tentar detectar ameaças como “a transferência de armas para grupos terroristas”, informou em um comunicado o gabinete oficial do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Uma força-tarefa da Marinha Real também será enviada para a região na próxima semana como uma “medida de contingência para apoiar os esforços humanitários”. Esta atuação conjunta deve ocorrer a partir da sexta-feira (13).
“Devemos ser resolutos para garantir que o tipo de cenas horríveis que vimos nesta semana não se repita. Trabalhando com nossos aliados, o destacamento de nossas forças armadas de classe mundial apoiará os esforços para garantir a estabilidade regional. Nossas equipes militares e diplomáticas em toda a região também apoiarão nossos parceiros internacionais na restauração da segurança e na garantia de que a ajuda humanitária chegue às milhares de vítimas inocentes desse ataque bárbaro dos terroristas do Hamas”, afirmou Sunak.
Uma reunião entre o primeiro-ministro britânico e outros líderes de países do norte da Europa deve discutir a situação de Israel nesta sexta-feira. O evento faz parte da reunião da Força Expedicionária Conjunta (JEF) realizada na Suécia. Na pauta do encontro está “a necessidade vital de trabalhar com aliados no Oriente Médio para apoiar a estabilidade”, enquanto permanecem “focados em apoiar a defesa da Ucrânia contra a Rússia”, acrescentou o gabinete de Rishi Sunak.
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