O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido pediu nesta quinta-feira que os britânicos que permanecem em Benghazi (Líbia), abandonem a cidade o mais rápido possível perante uma ameaça "específica e iminente" contra os ocidentais.
"Temos notícias de uma ameaça específica e iminente sobre os ocidentais em Benghazi, por isso que pedimos a todos os britânicos que continuam na zona contra de nossos conselhos, que abandonem a cidade imediatamente", afirmou o Foreign Office em comunicado .
O Ministério britânico ressaltou que atualizou seus "conselhos de viagem" para mencionar a nova ameaça, apesar de que desde 2012 já foi "advertido claramente que não se deve viajar para Benghazi nem para qualquer zona da Líbia".
Como exceções a esse alerta, o Foreing Office cita as cidades de Trípoli, Zuara, Zawiyah, Al Khums, Zlitan e Misrata, assim como as povoações litorâneas entre Ras Lanuf e a fronteira com o Egito.
Segundo o Ministério, a Embaixada do Reino Unido em Trípoli já entrou em contato com os britânicos na Líbia para recomendar que eles não permaneçam em Benghazi.
"Há uma alta probabilidade de ataques terroristas. Os ataques poderiam ser indiscriminados, incluindo lugares frequentados por expatriados e viajantes estrangeiros", alerta o Foreign Office em seu site.
Para o Ministério britânico, "depois da intervenção militar da França no Mali, existe a possibilidade que se produzam ataques como represália que tenham como alvo ocidentais na região".