Seis pessoas foram presas pela polícia antiterrorismo no Reino Unido nesta quarta-feira (27) sob suspeita de ligação com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), grupo considerado terrorista pela Turquia, Estados Unidos e o próprio Reino Unido desde 2001. As prisões ocorreram em Londres, como parte de uma operação de grande escala que também incluiu buscas em oito endereços, incluindo o Centro Comunitário Curdo em Haringey, localizado no norte da capital.
De acordo com a Polícia Metropolitana, foram detidos quatro homens e duas mulheres. Todos estão sob custódia em uma delegacia de Londres, e as investigações seguem em andamento.
"Esta atividade é resultado de uma investigação significativa sobre atividades que acreditamos estar ligadas ao grupo terrorista PKK", afirmou a comandante interina da PM, Helen Flanagan.
As autoridades garantiram que não há ameaça iminente à população relacionada ao caso, mas destacaram a gravidade das acusações. Flanagan reiterou que as prisões foram "alvos específicos de pessoas que suspeitamos estar envolvidas em atividades terroristas ligadas ao grupo".
Fundado em 1978, o PKK busca estabelecer um estado curdo independente e está envolvido em um conflito com o governo turco, atualmente liderado por Recep Tayyip Erdogan, há mais de quatro décadas. O grupo foi associado pelo governo turco a um atentado terrorista realizado em Ancara, em outubro, que culminou na morte de cinco pessoas e diversos feridos.
Além das buscas e prisões, a polícia anunciou que intensificará as patrulhas na região onde ocorreram as prisões nos próximos dias para garantir a segurança das comunidades locais. As buscas no Centro Comunitário Curdo ainda devem durar mais duas semanas. O local seguirá fechado ao público nesse período.
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