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O governo britânico de David Cameron utilizou o discurso anual da rainha Elizabeth 2ª na Câmara dos Lordes, nesta quarta-feira (8), para colocar o combate à imigração no centro de sua pauta legislativa.

A esperança da coalizão entre conservadores e liberal-democratas no comando do Executivo ao propor medidas restritivas é interromper o êxodo de eleitores rumo ao Partido Independência do Reino Unido (Ukip), de plataforma populista anti-imigração e contra a União Europeia, antes de uma eleição nacional em 2015.

Como todo ano, a rainha, 87, foi ao Parlamento de carruagem, acompanhada pelo duque de Edimburgo (seu marido), para ler perante lordes e deputados o discurso preparado pelo governo - com 13 projetos de lei e duas minutas, entre elas o projeto sobre migração.

De coroa, ela disse que a nova norma deverá "assegurar que este país atraia pessoas que irão contribuir, e deter aquelas que não irão".

Entre as medidas contidas no projeto de lei está facilitar a deportação de criminosos estrangeiros e também obrigar os proprietários a checar a situação de imigração de seus inquilinos.

Charles

Também serão intensificadas as multas às empresas que contratarem imigrantes clandestinos e será limitado o acesso dos estrangeiros que vierem ao Reino Unido para receber atendimento na rede pública de saúde.

O projeto inclui também impedir que os imigrantes clandestinos obtenham a carteira de motorista, usada como forma de identidade junto com o passaporte no Reino Unido, por não ter carteira de identidade.Em um ato sem precedentes, o príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, esteve presente no Parlamento com sua mulher, a duquesa da Cornualha, na primeira vez que vão juntos ao evento.

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