Tensões aumentam no Líbano após morte de miliciano do Hezbollah durante confronto com Israel na fronteira| Foto: EFE/EPA/WAEL HAMZEH
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O Reino Unido retirou temporariamente parte dos funcionários de sua embaixada no Líbano, bem como seus familiares, devido à tensão causada pela escalada da crise na Faixa de Gaza, segundo informou nesta segunda-feira (6) o Ministério das Relações Exteriores britânico, que recomenda aos seus cidadãos que não viajem ao país.

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A atual “situação de segurança”, segundo o ministério, é a principal razão para a decisão, depois de Israel e a milícia libanesa Hezbollah terem trocado ataques ao longo da fronteira.

"Desaconselhamos todas as viagens ao Líbano devido aos riscos associados ao conflito entre Israel e as milícias da região", diz um comunicado.

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“Há trocas contínuas de morteiros e artilharia e ataques aéreos no sul do Líbano, na fronteira com Israel. A tensão é alta e os acontecimentos podem se intensificar sem aviso, o que deve afetar ou limitar as rotas de saída do Líbano”, enfatizou a pasta de Exteriores britânica em uma atualização sobre as viagens ao país.

"Há também o risco de agitação civil. Houve grandes protestos em frente às embaixadas, incluindo as dos Estados Unidos e da França, em 17 de outubro. Mais protestos são esperados. Os cidadãos britânicos devem ter cautela e evitar áreas onde possam ocorrer manifestações", acrescentou o aviso.

Devido à situação de segurança, "parte do pessoal da embaixada britânica e seus familiares foram temporariamente retirados do país”.

“A embaixada continua com trabalhos essenciais, incluindo serviços aos cidadãos britânicos", completou o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. (Com agência EFE)

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