O correspondente real do Mirror chega a temer que o bebê real "se veja associado por toda a sua vida a este espantoso acontecimento".
"Se Kate precisar voltar ao hospital King Edward VII, onde é bastante provável que dê à luz, esta lembrança a perseguirá", afirma.
O tablóide também cita um antigo guarda-costas da princesa Diana, mãe de William, que lembra que sempre houve um protocolo para evitar este tipo de coisas, embora neste caso aparentemente nada tenha sido explicado aos funcionários do hospital.
Já o The Independent convida seus leitores a tomarem a distância necessária para que "esta tragédia não seja utilizada como uma desculpa para denunciar a imprensa".
"As pessoas fazem brincadeiras todo o tempo. Às vezes se voltam conta elas. Em outras, as consequência são desproporcionais", escreve o redator-chefe Chris Blackhurst antes de acrescentar que "não pode desculpar" os apresentadores australianos, embora "seja preciso se distanciar um pouco desta tragédia".
Esta intrusão na vida particular de William e Kate, embora neste caso não se trate de paparazzi em busca de uma exclusiva, ocorre após o escândalo pela publicação neste verão em uma revista francesa de fotos tiradas da jovem quando tomava sol de topless em uma propriedade particular.
Este novo escândalo midiático, protagonizado, como da última vez, por um meio de comunicação estrangeiro, só vai contribuir para a reserva do príncipe William, traumatizado pela forma como sua mãe, que viveu perseguida pelos paparazzi, faleceu.
Quanto à imprensa britânica, no olho do furacão após o escândalo das escutas telefônicas e de um relatório que pede a criação de uma comissão de controle da imprensa, decidiu apresentar em sua maioria o casal real como uma vítima de seus colegas estrangeiros.
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