Paulo Sérgio Pinheiro, relator especial da ONU para Mianmar| Foto: Reprodução/Unesco

Paris – O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) de Estrasburgo indeferiu ontem a ação apresentada por Mohamed Al Fayed contra a França por supostas irregularidades na investigação do acidente que matou seu filho e a princesa Diana num túnel de Paris, em agosto de 1997.

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O milionário de origem egípcia recorreu ao Tribunal de Estrasburgo depois que a Justiça francesa encerrou o caso com a conclusão de que as únicas causas do acidente foram o excesso de velocidade e o estado de embriaguez do motorista Henri Paul, que também morreu na tragédia.

Al Fayed, que defende que seu filho foi vítima de um plano para matá-lo, também denunciou as falhas na investigação aberta na França sobre a possível responsabilidade dos nove fotógrafos e do motorista de um carro que seguiram o casal no dia acidente. Os juízes do TEDH reconhecem que o multimilionário pode discordar dos magistrados que instruíram o caso quanto às pistas escolhidas. Mas isso "não é suficiente para comprovar a existência de lacunas na investigação ou de defeitos que tenham dificultado o estabelecimento das circunstâncias da morte do filho do reclamante", diz a decisão. O texto diz ainda que Al Fayed pôde exercer seus direitos ao longo de todo o processo e que as autoridades "levaram a cabo uma investigação efetiva com o objetivo de estabelecer as circunstâncias e a causa da morte" de Dodi.

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O Tribunal de Estrarburgo lembra ainda que Al Fayed ainda pode "apresentar novas denúncias caso sejam descobertos novos elementos, direito do qual, além disso, faz uso".