Três homens que cumpriram longas penas de prisão por espionagem nos EUA foram ovacionados no Parlamento de Cuba, enquanto sacudiam os punhos em sinal de vitória, ao mesmo tempo em que o presidente cubano, Raúl Castro, declarava que a aproximação com os EUA não irá mudar o sistema comunista do país.
Os últimos membros do grupo de espionagem "Los Cinco", como são conhecidos em Cuba, foram libertados nesta semana, em um acordo que envolvia também a liberação do americano Alan Gross e de um cubano que havia espionado para os EUA a partir de sua cela na prisão em Cuba. O acordo foi visto como um primeiro passo em direção à restauração de relações diplomáticas entre os dois países.
O presidente americano Barack Obama disse que as mudanças devem incentivar a reforma no sistema de partido único de Cuba e na economia centralmente planificada.
Castro, porém, contestou essa ideia em seu discurso na Assembleia Nacional, dizendo que "não devemos esperar que, para que as relações com os Estados Unidos melhorem, Cuba abandone as ideias pelas quais tem lutado". Fonte: Associated Press
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada