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Guardas salvadorenhos em atividade no Centro de Confinamento contra o Terrorismo (CECOT)
Guardas salvadorenhos em atividade no Centro de Confinamento contra o Terrorismo (CECOT)| Foto: EFE/ Rodrigo Sura

Um relatório produzido pela polícia de El Salvador revelou que um ano e meio após a implementação de ações mais duras contra a criminalidade, ainda há aproximadamente 43 mil criminosos envolvidos com gangues soltos no país.

O documento, datado de 1º de setembro, foi primeiramente divulgado pela Insight Crime, uma ONG dedicada a investigar o crime organizado na América Latina.

Com o levantamento policial, o governo acredita que 36% dos integrantes de organizações criminosas atuantes no país continuam livres. Desse número, mais de 20 mil são considerados membros ativos no crime organizado.

O documento foi dividido em membros ativos, aspirantes a membros e colaboradores, que são pessoas que ajudam as facções, mas não são integrantes delas.

Segundo a agência Reuters, que teve acesso ao relatório de forma independente, 1.230 já detidos são considerados líderes de gangues, enquanto a categoria de “colaboradores” foi registrada em 41.673, ou 54% dos detidos.

O governo de Nayib Bukele iniciou um estado de exceção no pequeno país em setembro de 2022, após o Estado registrar uma onda de violência com 87 mortes em dois dias. Desde então, quase 70 mil pessoas já foram presas.

Em 31 de janeiro, o governo salvadorenho também construiu o Centro de Confinamento contra o Terrorismo (Cecot), um megapresídio para receber apenas membros de gangues como o Barrio 18 e Mara Salvatrucha (MS-13).

A gestão de Bukele já libertou 7 mil detidos que foram considerados inocentes. Para os milhares que continuam nos presídios, o governo afirmou que irá realizar julgamentos em massa de até 900 pessoas de cada vez nos próximos meses.

As ações do governo de combate à criminalidade têm amplo apoio popular, que chega a 91%, de acordo com as últimas pesquisas de opinião realizadas dentro do pequeno país.

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