O Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) divulgou nesta terça-feira (31) um relatório que denuncia ações de perseguição e repressão contra familiares de presos políticos em Cuba.
Segundo o estudo, que foi enviado ao Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas, as estratégias da ditadura comunista incluem monitorar, intervir ou suprimir o uso da internet por familiares para silenciar ou reduzir sua presença nas redes sociais e em órgãos de imprensa independentes; intimidação para que não organizem ações de defesa legal perante organismos nacionais e internacionais; infiltração de agentes para que se tornem pessoas de confiança de membros dessas famílias; e oferta condicionada de benefícios legais ou expatriação forçada.
O relatório também aponta ações como prisões, interrogatórios, cancelamento de licenças para empreendimentos ou obras privadas, violação de correspondência física e eletrônica e “coordenar o repúdio social nos locais de trabalho e nas comunidades”.
Em comunicado, a OCDH destacou que essas estratégias geram “medo e abandono do comportamento cívico, deixando a emigração como a única forma fundamental de fuga ao padrão de assédio e repressão desenhado”.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião