O Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) divulgou nesta terça-feira (31) um relatório que denuncia ações de perseguição e repressão contra familiares de presos políticos em Cuba.
Segundo o estudo, que foi enviado ao Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas, as estratégias da ditadura comunista incluem monitorar, intervir ou suprimir o uso da internet por familiares para silenciar ou reduzir sua presença nas redes sociais e em órgãos de imprensa independentes; intimidação para que não organizem ações de defesa legal perante organismos nacionais e internacionais; infiltração de agentes para que se tornem pessoas de confiança de membros dessas famílias; e oferta condicionada de benefícios legais ou expatriação forçada.
O relatório também aponta ações como prisões, interrogatórios, cancelamento de licenças para empreendimentos ou obras privadas, violação de correspondência física e eletrônica e “coordenar o repúdio social nos locais de trabalho e nas comunidades”.
Em comunicado, a OCDH destacou que essas estratégias geram “medo e abandono do comportamento cívico, deixando a emigração como a única forma fundamental de fuga ao padrão de assédio e repressão desenhado”.
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