O Grupo de Estudo do Iraque sugeriu nesta quarta-feira ao presidente George W. Bush que ameace o governo do Iraque com diminuição do apoio militar e econômico caso certas metas não sejam atingidas. O grupo apresentou o relatório ao presidente George W. Bush nesta quarta-feira. Manifestando-se ainda há pouco ao receber o grupo, Bush agradeceu o empenho e se limitou a dizer que o relatório servirá para criar um campo comum de entendimento sobre a guerra no Iraque, alheio a disputas partidárias. Ele disse que vai levar o relatório a sério.
O texto diz que não há caminho garantido rumo ao sucesso.
O relatório sugere que o governo americano inicie conversações com o Irã e a Síria sobre caminhos para reduzir a violência e propõe uma conferência regional que reúna todos os vizinhos do Iraque - idéia que, de resto, o primeiro-ministro Nouri Al-Maliki já está tocando. O texto diz que é preciso criar um grupo de apoio internacional para ajudar o Iraque, o qual, sozinho, não conseguirá obter estabilidade e segurança.
Quanto a abrir um canal direto com Síria e Irã, Bush tem resistido a tal sugestão. Também não liga o Iraque à questão palestina, outro ponto esmiuçado no relatório. O grupo acha que os Estados Unidos têm de se engajar mais no conflito entre palestinos e israelenses, em busca de estabilidade regional.
Durante sua primeira audiência de confirmação no Senado para suceder Donald Rumsfeld no Departamento de Defesa, Robert Gates mostrou que pensa o oposto de seu futuro chefe. Ele defendeu o diálogo com Irã e Síria .
O presidente ainda não disse se aceitará todas as recomendações do grupo.
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