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Corte de gastos na Argentina

Relatório aponta que gestão Milei já demitiu 31 mil servidores; presidente promete manter “motosserra”

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse que a política de corte de gastos será mantida em 2025 (Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni)

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Em um relatório de gestão apresentado ao Senado da Argentina nesta quarta-feira (27), o chefe de gabinete da administração do presidente Javier Milei, Guillermo Francos, disse que o governo federal demitiu 31.226 funcionários públicos desde dezembro de 2023, quando o libertário tomou posse.

Segundo informações do site Infobae, Francos informou que 11,2 mil desses servidores eram de empresas públicas e 20.026 da administração pública centralizada e descentralizada.

Na terça-feira (27), Milei havia escrito no X que vai manter no ano que vem sua política de cortes dos gastos públicos, a chamada motosserra.

“Comecei a pensar nas medidas do governo para 2025. Dado o panorama, confirmo que continuarei a toda com a motosserra. Viva a liberdade, c*!”, escreveu o presidente argentino.

Este mês, o Ministério da Economia anunciou que em outubro foi registrado o décimo superávit primário mensal consecutivo do governo central da Argentina, de 746,921 bilhões de pesos argentinos (R$ 4,36 bilhões).

No mês passado, a Argentina registrou inflação de 2,7% em relação a setembro, a primeira vez desde novembro de 2021 que o índice mensal no país ficou abaixo de 3%.

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