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Venezuela

Após relatório da ONU, María Corina pede que chavistas sejam levados à Justiça internacional

María Corina Machado pediu que a missão da ONU seja renovada “para continuar documentando estes crimes e determinar a responsabilidade do regime” (Foto: EFE/Ronald Peña)

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A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, afirmou nesta terça-feira (17) que lideranças do regime de Nicolás Maduro devem ser levadas à Justiça internacional após uma missão da ONU relatar crimes contra a humanidade no país sul-americano.

Mais cedo, a Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos da ONU sobre a Venezuela havia divulgado o resultado de uma análise da situação do país entre setembro de 2023 e agosto de 2024, mês seguinte à contestada eleição presidencial que o chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) diz ter sido vencida por Maduro.

No documento, a missão apontou que foram identificadas “diversas violações, incluindo crimes contra a humanidade, devido à perseguição por motivações políticas” e que a repressão é parte de “um plano contínuo e coordenado para silenciar, desencorajar e reprimir a oposição”.

Segundo informações da agência EFE, em uma nota divulgada pela sua assessoria de imprensa no WhatsApp, Machado pediu que “os responsáveis ​​por estes crimes sejam levados à Justiça internacional”.

“A ditadura na Venezuela representa um perigo não só para os venezuelanos, mas para toda a região”, disse a líder oposicionista, que pediu que a missão seja renovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.

“A presença da missão é fundamental para continuar documentando estes crimes e determinar a responsabilidade do regime. Não podemos permitir que o sofrimento dos venezuelanos seja esquecido ou fique impune”, afirmou Machado.

O grupo político dela sustenta que seu candidato, Edmundo González, venceu a eleição de 28 de julho, e divulgou num site atas de votação que comprovam isso. González deixou a Venezuela rumo ao asilo político na Espanha na semana passada, depois que a Justiça chavista emitiu uma ordem de prisão contra ele.

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