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A renovação por mais um ano do período da missão de paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah) ajudou na eleição do Brasil para compor o Conselho de Segurança da ONU. O governo brasileiro defende que o órgão deve refletir a adequada realidade política e econômica internacional, uma vez que a formação atual é de 1945.

A discussão sobre a reforma no conselho é constante e não tem prazo para ser encerrada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveita as oportunidades que tem para defender a reforma, e os diplomatas brasileiros mantêm o assunto em pauta.

A participação brasileira em operações de paz – desde 1956, o país participou destas ações, totalizando mais de 30 operações – é uma de suas credenciais, além das questões econômicas e políticas, para atuar no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil faz parte do órgão como membro eleito desde 1946.

O fato de o Brasil estar à frente da missão de paz no Haiti, desde 2004, fortalece a posição brasileira em defesa da reforma do Conselho de Segurança. No total, são 17 países que integram a missão e mais 41 colaboram com técnicos e agentes civis. O principal objetivo da missão é restabelecer a ordem e a tranquilidade na região, estimulando o treinamento da polícia local. A previsão é treinar 14 mil policiais.

Porém, apesar do esforço da missão, os negociadores que acompanham o trabalho no Haiti não asseguram que há meios para garantir a realização as eleições no país neste fim de ano. De acordo com os diplomatas brasileiros, a presença da Minustah ajuda a garantir um ambiente seguro para as eleições.

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