Londres - Um movimento de parlamentares trabalhistas que preparam um documento pedindo publicamente a substituição do líder do seu partido e premier do Reino Unido, revelado ontem, e o anúncio da saída de mais uma ministra do governo agravaram a crise política por que passa Gordon Brown. Hazel Blears, ministra das Comunidades, é a quarta integrante do governo a abandonar o premier desde ontem.
Na terça, a ministra do Interior do Reino Unido, Jacqui Smith, o chefe de gabinete do governo, Tom Watson, e a ministra das Famílias, Beverley Hughes, divulgaram indiretamente pela imprensa que devem renunciar aos seus cargos.
O jornal "Financial Times descreveu as deserções como tentativas de se abandonar um navio que afunda. Brown prometia para a semana que vem uma reforma do gabinete, que pode, com a debandada de auxiliares, vir a ser antecipada.
Na manhã de ontem, Blears divulgou sua decisão em uma nota pública em que disse que seu desejo era "ajudar o Partido Trabalhista a se reconectar com o povo britânico.
O partido e o governo Brown tem sido o mais duramente atingido pela exposição de malversação de auxílios-moradia a que parlamentares têm direito e de gastos fúteis de integrantes da Câmara dos Comuns bancados com uso de verbas públicas.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo