O Iêmen mergulhou ainda mais no limbo político ontem, depois da renúncia do presidente, Abd-Rabbu Mansour Hadi, que ficou exasperado por ver os rebeldes do grupo Houthi tomarem o país, uma manobra que pareceu pegar de surpresa o grupo apoiado pelo Irã.
O ex-general Hadi afirmou que, ao ocuparem a capital, Sanaa, os houthis impediram sua tentativa de levar estabilidade ao país depois de anos de tumultos e desavenças tribais, aprofundando a pobreza e intensificando os ataques de aeronaves não tripuladas, conhecidas como drones, dos Estados Unidos contra militantes islâmicos.
Sua renúncia na quinta-feira surpreendeu o país de 25 milhões de habitantes da Península Arábica, no qual os houthis emergiram como facção dominante assumindo o controle de Sanaa em setembro e ditando os termos a um Hadi humilhado, a quem mantiveram como prisioneiro virtual em sua residência particular nesta semana após embates com seguranças.
Os houthis e ativistas pró-democracia se rivalizaram ontem em manifestações.
O Parlamento iemenita agendou para amanhã uma reunião para discutir a abdicação de Hadi e pode aceitá-la ou rejeitá-la. Pela Constituição, o presidente da legislatura, Yahya al-Rai, oriundo do Congresso Geral do Povo, o partido de Saleh, assume o posto durante um período de transição enquanto novas eleições são organizadas.
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