Renzi recebe de Letta sino que representa o novo mandato| Foto: Tony Gentile/Reuters

O líder de centro-esquerda italiano Matteo Renzi assumiu ontem como o primeiro-ministro mais jovem de seu país, enfrentando pressão para mostrar resultados imediatos após ter forçado a saída de seu antecessor devido ao baixo ritmo de reformas econômicas.

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Renzi, de 39 anos, nomeou uma lista de ministros de baixo perfil que não inclui nenhuma figura capaz de desafiar seu controle no governo. Seu sucesso ou fracasso será visto como sua própria responsabilidade.

Com uma média de idade abaixo de 48 anos, os 16 membros do governo formam um dos menores e mais jovens na história recente da Itália. Metade de seus membros são mulheres, a maior proporção já registrada, destacando a imagem de um novo começo no qual Renzi construiu sua reputação.

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Mas ele enfrenta um enorme desafio com a terceira maior economia da zona do euro lutando para sair da pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, pressionada por uma dívida pública de 2 trilhões de euros.

O novo primeiro-ministro desenhou uma agenda ambiciosa para seus primeiros meses no cargo, prometendo uma revisão do sistema eleitoral e constitucional para dar à Itália governos mais estáveis no futuro. Além disso, propõe reformas nos sistemas trabalhista e tributário e na inchada administração pública.

Renzi, que ganhou a liderança do Partido Demo­crático de centro-esquerda em dezembro, forçou seu rival no partido Enrico Letta a renunciar na semana passada após criticar sua falha em fazer reformas econômicas com rapidez.

No entanto, a coalizão de difícil controle com o pequeno partido de centro-direita, do qual vai depender de uma maioria, permanece inalterado daquele que apoiou Letta. Ele também enfrenta um parlamento rebelde que tem sido difícil para os sucessivos governos controlarem.