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David Rohde, de preto, estava no local para escrever um livro | Reprodução NYT
David Rohde, de preto, estava no local para escrever um livro| Foto: Reprodução NYT

O jornalista David Rohde do "New York Times", que havia sido sequestrado pelo Talibã, escapou de seu cativeiro na noite de sexta-feira (19), informou o site do jornal neste sábado (20). Rohde ficou mais de sete meses em poder de terroristas nas montanhas do Paquistão e Afeganistão.

O repórter do diário norte-americano foi sequestrado em Cabul, Afeganistão, no dia 10 de novembro de 2008. Com ele, foram sequestrados Tahir Ludin, um jornalista local, e Asadullah Mangal, o motorista dos dois profissionais.

Rohde estava no local para escrever um livro. Ao jornal, Kristen Mulvihill, mulher de Rohde, informou que o marido e Ludin fugiram do cativeiro após pular o muro do local em que eram mantidos, na região do Waziristão do norte. Ambos seguiram a uma base do exército paquistanês e de lá foram levados a uma base norte-americana.

Mangal, o motorista dos jornalistas, não conseguiu escapar do cativeiro. As primeiras informações eram que Rohde passava bem e que Ludin havia machucado o pé durante a fuga.

A mídia norte-americana não publicou muitas informações sobre o sequestro do repórter. Ao New York Times, Bill Keller, editor executivo do The Times, afirmou que os noticiários não fizeram alarde sobre o caso para não colocar em risco a segurança dos reféns.

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