Uma jornalista japonesa foi morta nesta segunda-feira (20) enquanto cobria os confrontos dos rebeldes com as forças leais ao ditador sírio Bashar Assad em Aleppo. Outros três repórteres, uma libanesa, um árabe e um turco, estão desaparecidos nesta cidade, disse a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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Segundo a organização, a jornalista japonesa, cujo nome não foi divulgado, foi morta em Suleiman al-Halabi, bairro da região leste de Aleppo, onde violentos combates eclodiram nesta manhã.Não é possível, porém, verificar as informações de maneira independente porque a mídia internacional tem acesso restrito à Síria.

Pelo menos 25 profissionais da imprensa morreram na Síria desde o início do ano, segundo a Press Emblem Campaign (PEC).Confrontos

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Desde meados de julho, muitos bairros de Aleppo - a capital econômica do país - são cenário de duros enfrentamentos entre o Exército Livre da Síria (ELS) e as forças leais ao regime de Assad.

Hoje, os Comitês de Coordenação Local (CCL) anunciaram a morte de uma centena de pessoas no conflito sírio, a metade delas na capital Damasco e seus subúrbios.

Em Aleppo, os rebeldes levaram os combates para o centro da cidade. Eles enfrentaram o Exército próximo ao tribunal militar e à sede do partido governante Baath, dois símbolos do regime de Assad, segundo o OSDH.

Um comandante do ELS, formado por desertores e civis armados, afirmou que os rebeldes "entraram e tomaram o controle" de setores centrais, como são Al-Tilal, Al-Maadi e Jdaidé.

Já na capital Damasco, eclodiram enfrentamentos em bairros do leste e do sul, hostis ao regime, como Joubar (leste) e Tadamoun (sul), segundo o OSDH.No sul do país, a cidade de Herak, onde insurgentes se entrincheiraram, enfrenta uma situação humanitária catastrófica. Segundo o Conselho Nacional Sírio (CNS), a cidade não recebe alimentos, nem medicamentos.

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