Um ex-jornalista que disse ao jornal New York Times que os grampos telefônicos do agora extinto periódico News of the World eram mais numerosos do que se pensava foi encontrado morto, informaram vários veículos de comunicação na segunda-feira.
A polícia indicou que não estava tratando a morte como suspeita.
Sean Hoare, um ex-jornalista do mundo do espetáculo que trabalhava no jornal da News International, divisão da News Corp, também afirmou à BBC que o ex-diretor do periódico Andy Coulson havia lhe pedido que fizesse grampos telefônicos.
Coulson negou ter conhecimento de qualquer prática irregular.
"A morte está sendo tratada agora como sem explicação, não como se fosse suspeita. As investigações policiais sobre este incidente seguem em curso", informou um comunicado da polícia de Hertfordshire, que não confirmou a identidade do falecido.
A mídia britânica disse que Hoare, que foi demitido por problemas com álcool e drogas, apareceu morto em sua casa de Watford, no norte de Londres.
Coulson foi contratado em 2007 como chefe de imprensa por David Cameron antes deste se tornar primeiro-ministro. Ele interrompeu seu trabalho com o funcionário em janeiro deste ano.
Coulson deixou o jornal em 2007, depois que um de seus jornalistas foi preso por escutar mensagens de voz de telefones pessoais da Casa Real para obter informações exclusivas sobre a família real.
Um artigo do New York Times em setembro informou que a prática de grampear telefones era maior.
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