O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, que chefia a delegação que representa o ditador Nicolás Maduro no diálogo com as forças democráticas no México, declarou neste sábado que é hora de o país recuperar a liberdade econômica e voltar ao caminho da democracia. “Temos trabalhado em acordos parciais. Estamos atentos para que as garantias econômicas que foram retiradas do país sejam devolvidas. É hora de recuperar a liberdade econômica e retornar ao caminho democrático”, destacou Rodríguez após o segundo dia de negociações na Cidade do México.
Rodríguez disse que o diálogo está ocorrendo em uma atmosfera cordial, o que ele considerou um elemento positivo. “O trabalho é muito duro, vamos ter que suar, e acredito que o governo venezuelano está disposto a colocar todos os nossos esforços para chegar a acordos parciais em breve”, destacou.
“É hora de recuperar a liberdade econômica e retornar ao caminho democrático.”
Jorge Rodríguez, chefe da delegação do ditador Nicolás Maduro no diálogo com as forças democráticas no México.
Horas antes, o líder da delegação da Plataforma Unitária Venezuelana, Gerardo Blyde, declarou, antes do início das negociações do dia, que está envolvido no processo em busca de uma solução para a crise humanitária na Venezuela. O negociador afirmou também que eles estão buscando construir um caminho de volta às instituições e à democracia.
Enquanto isso, o presidente interino, Juan Guaidó, escreveu no Twitter que no processo de negociação na Cidade do México o que se busca é um “Acordo Nacional de Salvação para enfrentar a emergência, conseguir condições para eleições livres e o resgate da democracia”. Nesta sexta-feira, Guaidó havia dito não haver condições para um processo eleitoral livre e justo na Venezuela e por isso estavam no México.
A segunda fase das conversações começou ontem na capital mexicana, onde o grupo de Maduro chegou com uma delegação maior e exigências concretas para o fim das sanções internacionais. A segunda etapa segue as primeiras conversações de 13 a 15 de agosto, também no México, onde as delegações assinaram um memorando de entendimento para definir uma agenda comum. Com esse processo, impulsionado pela Noruega e no qual o México só participa como país anfitrião, as forças democráticas exigem eleições livres nas regionais de 21 de novembro, enquanto o ditador Nicolás Maduro busca a suspensão das punições internacionais.
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