Os representantes do presidente deposto, Manuel Zelaya, deram por encerradas as conversas com o representante do governo golpista em Honduras.
Uma das negociadoras de Zelaya, Mayra Mejía, disse que não é mais possível estender prazos para que ambos os lados cheguem a uma decisão sobre a volta de Zelaya presidência. Não podemos transformar essa negociação num jogo. Os hondurenhos aguardam ansiosamente por decisões concretas e só vemos dilatação de prazo. O tempo dos representantes de Michelleti não é o mesmo nosso, disse Mejía.
Como os dois lados não chegaram a um consenso, prossegue o impasse político.
Agora há pouco, a representante do governo golpista, Vilma Morales, propôs a criação de um governo de transição para Honduras. Roberto Micheletti aceita deixar a presidência se Manuel Zelaya desistir de suas pretensões, dando passo assim a um governo de transição e de reconciliação nacional, se essa é a condição para se chegar a uma solução, defendeu Morales.
Enquanto as conversas políticas não avançam, o Tribunal Superior Eleitoral hondurenho dá andamento no preparo para as eleições de 29 de novembro. Quase 5 milhões de cédulas eleitorais já foram impressas.
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