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Forças de segurança da Síria mataram a tiros nove pessoas, incluindo uma criança, na cidade de Homs, no centro do país, em um subúrbio de Damasco e em Deraa, no sul, segundo ativistas e testemunhas. As mortes ocorreram durante a repressão a protestos por democracia no país.

A criança e três outras pessoas foram mortas em Homs. Uma pessoa morreu em Sanamein, uma vila na região de Deraa, cidade que é o epicentro dos protestos contra o governo, que ocorrem na Síria há dois meses. Não há como confirmar os relatos das testemunhas de modo independente, pois a Síria expulsou a imprensa estrangeira e proíbe os repórteres locais de acompanhar os protestos.

Os nove mortos foram confirmados por um dos Comitês Locais de Coordenação na Síria, que ajudam a organizar os protestos. O grupo afirma que sete das mortes ocorreram em Homs, uma em um subúrbio de Damasco e a outra em Sanamein.

As manifestações também ocorreram em outras regiões, inclusive na cidade costeira de Banias. Segundo uma testemunha, forças de segurança dispararam para dispersar a multidão nesta cidade. Testemunhas informaram sobre protestos nesta sexta-feira em Homs e também em Hama, no centro do país, bem como em Banias e Latakia, cidades portuárias do Mediterrâneo.

As forças de Assad lançaram uma dura repressão à oposição, porém os protestos continuam, pedindo o fim do regime autoritário. Grupos pelos direitos humanos afirmam que mais de 850 pessoas morreram em confrontos no país. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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