Pelo menos 17 pessoas morreram neste sábado na Síria, sete delas na castigada província de Homs, por disparos das forças do regime em operações de repressão, informou o grupo opositor Comitês de Coordenação Local (CCL).
Em comunicado, a fonte afirmou que seis pessoas morreram em Idlib, dos quais pelo menos três perderam a vida na localidade de Maardabseh quando agentes das forças de segurança abriram fogo de maneira indiscriminada sobre um grupo de manifestantes.
As outras quatro mortes aconteceram na cidade de Harasta, situada na província central de Rif Damasco, por causa dos ferimentos sofridos ontem em uma manifestação.
Os CCL acrescentaram que durante o funeral neste sábado (07) de seis pessoas que morreram nas últimas 24 horas em Harasta, as forças de segurança e grupos pistoleiros do regime, apoiados pelo Exército, cercaram essa cidade.
Em Al Hasaka, capital da província de mesmo nome, os pistoleiros espancaram os manifestantes que participaram de um protesto convocado hoje para pedir a queda do regime.
As fontes explicaram também que as forças leais ao presidente, Bashar al Assad, invadiram com tanques e veículos militares os bairros de Al Zuhayri e Al Yawaniya, situados na cidade de Al Quriya, na província de Deir ez Zor, onde detiveram 14 pessoas.
O grupo de contato para a Síria da Liga Árabe analisará neste domingo no Cairo o relatório preliminar dos observadores que viajaram para este país há duas semanas para comprovar se Damasco cessou a violência contra os civis.
Segundo a ONU, mais de cinco mil pessoas perderam a vida na Síria desde que começaram os protestos contra o regime de Assad em março do ano passado.
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