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Repressão na Síria deixa 20 mortos, dizem ativistas

Dois ativistas pelos direitos humanos afirmaram que 20 corpos foram levados para um hospital de uma cidade no centro da Síria. As fontes divulgaram que os corpos, com marcas de balas, chegaram à cidade de Homs hoje.

Os ativistas disseram que as pessoas foram mortas a tiros na noite de ontem, na cidade de Rastan, onde militares reprimem opositores do presidente Bashar al-Assad nos últimos dias. As mortes elevam para 36 o número de pessoas mortas em Rastan e nas cidades próximas de Talbiseh e Teir Maaleh desde sábado. Os ativistas pediram anonimato, temendo represálias do governo.

Também hoje, ativistas da oposição síria iniciaram uma conferência na Turquia para discutir formas de mudar o regime. Organizadores disseram que a meta é produzir um cronograma para uma transição democrática pacífica. O evento deve terminar na sexta-feira, com um comunicado conjunto.

Ontem, Assad anunciou uma anistia geral para presos políticos, inclusive da Irmandade Muçulmana. "O povo sírio quer a queda do regime", disse o chefe da delegação da Irmandade Muçulmana na cidade turca de Antalya, Melhem al-Durubi, rechaçando a oferta do presidente. Segundo o dissidente, Assad deve ser "julgado por seus crimes".

Mais de 1.100 civis morreram e pelo menos 10 mil pessoas foram presas, na brutal repressão oficial na Síria, segundo grupos pelos direitos humanos. Os protestos começaram em 15 de março e acontecem quase diariamente.

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