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O governo do Chade denunciou uma tentativa de golpe de Estado por parte de um grupo de indivíduos que "tentaram desestabilizar as instituições democráticas da República", indica um comunicado do Ministério da Comunicação chadiano.

Os principais autores dessa suposta tentativa de golpe de Estado foram detidos e postos à disposição do procurador-geral do país, pelo que a "situação está sob controle", segundo o texto.

A nota indica que "o Governo da República do Chade quer levar ao conhecimento da opinião pública nacional e internacional que em 1º de maio, um pequeno grupo de indivíduos com maus propósitos quiseram promover uma ação de desestabilização contra as instituições democráticas".

O comunicado, publicado no final da noite de ontem e assinado pelo porta-voz do Governo, Hassan Sylla ben Bakary, aponta que essas pessoas conspiraram "durante os últimos quatro meses para pôr em risco a prezada paz alcançada com o presidente da República, Idriss Déby".

O presidente do Chade, líder do Movimento Patriótico de Salvação, está à frente do país desde 1990, quando derrubou o seu antigo aliado, o ditador Hissène Habré, que atualmente está sendo julgado por crimes contra a humanidade no Senegal.

Seis anos mais tarde, nas primeiras eleições pluralistas do Chade, Déby foi eleito presidente da República, sendo reeleito em 2001 para um segundo mandato e em 2006 para um terceiro.

Atualmente, Déby se encontra em seu quarto mandato, após vencer as eleições de abril de 2011 com mais de 88% dos votos, um pleito que foi boicotado pela oposição, que o qualificou de fraudulento.

Chade adquiriu um papel de destaque na comunidade internacional nos últimos meses com o envio de um contingente de dois mil soldados à vizinha República Centro-Africana, onde a coalizão rebelde Séléka tomou o poder após uma ofensiva iniciada em dezembro.

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