A República Tcheca assumiu a direção da União Europeia nesta quinta-feira, diante de disputas como a entre Rússia e Ucrânia pelo gás e a do Oriente Médio, além da pior tempestade econômica em gerações.
Os tchecos levantaram preocupações entre alguns estados da UE em relação à sua habilidade de liderar depois do mandato repleto de iniciativas da França, quando o presidente Nicolas Sarkozy teve de lidar com assuntos que foram desde a crise financeira global até o conflito entre Rússia e Geórgia.
Muitos diplomatas da UE expressaram temores sobre a capacidade dos tchecos para liderar em questões importantes devido ao tamanho do país e a um governo que resistiu a maiores integrações com o resto do bloco.
Entretanto, o primeiro-ministro Mirek Topolanek anunciou imediatamente planos para uma missão da UE que trabalharia por uma acordo de cessar fogo em Gaza, além de ter pedido que Moscou mantenha o fluxo normal de gás natural para a UE depois de uma ameaça no ano novo de cortar o fornecimento para a Ucrânia.
Topolanek disse que, se o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não assumir um papel de liderança em Gaza - onde Israel matou 400 pessoas no que diz ser uma operação de resposta aos disparos de foguetes do Hamas - esse papel irá para os europeus e tchecos.
"O desagradável é que não podemos contar com o governo dos Estados Unidos... a União Europeia terá de tomar a iniciativa", disse Topolanek à Czech TV.
Ele acrescentou que espera que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, não "cometa o mesmo erro que Bush, deixando o problema do Oriente Médio de lado".
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