A posição de Newt Gingrich como favorito para ser o candidato republicano a presidente dos EUA em 2012 está perdendo força, após várias semanas de ataques por parte dos adversários e de um intenso escrutínio da imprensa a respeito de seu passado político e pessoal.

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O ex-deputado admitiu que os anúncios negativos contra a sua candidatura abalaram sua popularidade, mas prometeu não reagir à altura. "Voltarei com uma base positiva, irei (...) lhes dizer o que defendo e irei responder a qualquer dúvida que surja com base em publicidades falsas ou imprecisas de alguns dos meus amigos", disse Gingrich a cerca de 250 pessoas numa firma de segurança em Davenport, estado de Iowa.

Pesquisa do instituto Public Policy Polling com prováveis participantes do cáucus (assembleia eleitoral) do dia 3 de janeiro em Iowa, evento que marca o início da corrida pela indicação republicana, mostra Gingrich caindo de primeiro para terceiro lugar no Estado em uma semana.

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O deputado Ron Paul lidera a nova pesquisa em Iowa, divulgada na segunda-feira, passando de 18 para 23% das intenções de voto em poucas semanas. Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, aparece em segundo lugar, com 20%. Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados, caiu de 27% há duas semanas para 22 por cento na semana passada e 14% na nova pesquisa, que ouviu quase 600 pessoas entre os dias 16 e 18 de dezembro, com margem de erro de 4 pontos percentuais.

"A campanha de Newt Gingrich está rapidamente implodindo. Gingrich teve uma grande queda em Iowa em duas semanas consecutivas", disse em nota a Public Policy Polling, instituto ligado ao Partido Democrata, do presidente Barack Obama, que disputa a reeleição em 2012.

A liderança de Gingrich também se evaporou em nível nacional, e ele agora aparece empatado com Romney, ambos com 28%, segundo pesquisa CNN/ORC que ouviu eleitores republicanos e independentes com simpatias pelo Partido Republicano.

As rádios e TVs de Iowa foram tomadas nas últimas semanas por anúncios de políticos republicanos atacando Gingrich, apontado como um político não-confiável e embrenhado demais na política de Washington.

Ele pediu a seus apoiadores que pressionem os demais candidatos a retirarem os anúncios agressivos do ar, argumentando que isso acabará por beneficiar Obama na eleição geral. Prometeu também responder a todas as acusações. "Bem antes do cáucus, vocês vão saber todas as respostas a cada anúncio negativo", disse ele a cerca de 300 pessoas numa fábrica de roupas na localidade de Hiawatha.

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