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Mike Johnson, deputado da Luisiana, precisará evitar o fiasco de antecessores para ser eleito e tirar a Câmara dos Estados Unidos da paralisia, na qual está mergulhada há três semanas
Mike Johnson, deputado da Luisiana, precisará evitar o fiasco de antecessores para ser eleito e tirar a Câmara dos Estados Unidos da paralisia, na qual está mergulhada há três semanas| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

A novela para a escolha do novo presidente da Câmara dos Estados Unidos continua. Na noite desta terça-feira (24), deputados do Partido Republicano, que tem uma pequena maioria na casa (221 cadeiras contra 212 dos democratas), escolheram Mike Johnson, parlamentar da Luisiana, para disputar o cargo.

Para decidir se o nome dele segue para o plenário, na manhã desta quarta-feira (25), os republicanos realizarão uma votação nominal a portas fechadas para ver se o indicado consegue garantir os 217 votos para ser eleito, informou a CNN.

Johnson é o quarto nome que os republicanos indicam para a votação para eleger o novo presidente da Câmara. Antes dele, outros três deputados, Steve Scalise, Jim Jordan e Tom Emmer, foram selecionados, mas não conseguiram vencer a disputa.

Steve Scalise havia sido o mais votado na disputa interna do Partido Republicano na semana retrasada para tentar a presidência da Câmara, mas desistiu antes do seu nome ir a plenário porque não teria votos suficientes para ser eleito. Emmer tomou a mesma decisão nesta terça-feira.

O nome de Jim Jordan foi a plenário três vezes na semana passada, mas ele não conseguiu a quantia de votos para ser eleito e sua candidatura foi retirada pelos colegas de Partido Republicano.

A indefinição expõe as divisões dentro da legenda: três semanas depois do afastamento do republicano Kevin McCarthy como presidente da Câmara, a casa segue paralisada porque não consegue eleger um novo líder.

McCarthy foi sacado no último dia 3 após outro republicano, Matt Gaetz, ter apresentado uma moção para retirá-lo da presidência da Câmara porque se revoltou com um acordo dele com os democratas para aprovar um financiamento emergencial de 45 dias para o governo americano.

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