O Partido Republicano tirou do Partido Democrata o controle do Senado dos Estados Unidos nas eleições desta terça-feira (5), após passar os últimos quatro anos na oposição, segundo projeções da agência Associated Press (AP) e da rede de televisão Fox News.
Os republicanos conquistaram ao menos duas cadeiras anteriormente ocupadas pelos democratas, nos estados de Ohio e Virginia Ocidental, o suficiente para mudar o controle da câmara alta do Congresso.
Os republicanos podem conseguir o controle total da Congresso, caso também consigam a maioria na Câmara dos Representantes, o que algumas projeções apontam como uma tendência.
No Senado, os democratas contam atualmente com uma pequena maioria de 51 cadeiras contra 49 dos republicanos.
A cada dois anos, o Senado dos EUA renova um terço de seus membros. O mapa de 34 assentos em jogo nesta terça-feira foi especialmente difícil para os democratas, pois eles tiveram que defender assentos em estados historicamente conservadores e decisivos.
Além das cadeiras perdidas na Virgínia Ocidental e em Ohio, os republicanos também podem conquistar cadeiras democratas em Arizona, Pensilvânia, Michigan, Nevada e Wisconsin, estados onde a apuração está avançando.
Os republicanos, por sua vez, conseguiram manter as poucas cadeiras que estavam em risco, como as de Nebraska e Texas.
Os republicanos agora precisam procurar um líder para sua nova maioria no Senado, já que o influente Mitch McConnell anunciou meses atrás que deixaria o cargo de liderança da bancada do partido nessa Casa.
Enquanto isso, a disputa presidencial do país segue em apuração, com uma vantagem expressiva de Donald Trump, que caminha para seu segundo mandato na Casa Branca.