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Guerra no Oriente Médio

Reservista que deixou os EUA para lutar por Israel é morto em ataque do Hezbollah

O soldado Omar Balva, de 22 anos, foi morto por um ataque da milícia libanesa Hezbollah, que ataca Israel na fronteira norte do país (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram neste sábado (21) a morte de um reservista com dupla cidadania, convocado dos EUA para lutar na guerra contra o Hamas.

O militar foi apresentado como sargento Omer Balva, de 22 anos, comandante do Batalhão da Brigada Alexandroni. Ele foi morto na noite desta sexta-feira (20) em um ataque com mísseis antitanque ao longo da fronteira com o Líbano, onde o grupo terrorista Hezbollah atua.

De acordo com o jornal Times of Israel, o reservista era filho de israelenses, mas morava em Rockville, no Estado de Maryland, EUA. Balva foi convocado ao serviço nas FDI e viajou nesta semana para se apresentar ao Exército israelense.

Nesta sexta-feira (20), a milícia libanesa, patrocinada pelo regime iraniano, efetuou uma série de ataques com mísseis e foguetes contra o território de Israel.

Em resposta, as Forças de Defesa do país iniciaram uma operação noturna, que contou com a participação do soldado de 22 anos, visando destruir pontos estratégicos do Hezbollah. Em um comunicado, o Exército afirmou que os alvos incluíam uma “série de instalações militares utilizadas pela organização para necessidades operacionais”.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse neste sábado (21) que a milícia está "pagando um alto preço” pelos atentados.

“O Hezbollah decidiu participar da guerra, estamos cobrando um alto preço por isso”, afirmou Gallant, no campo de Biranit, na fronteira com o Líbano.

As IDF afirmaram nesta sexta (20) que frustraram os planos de seis células terroristas no sul do Líbano, com o auxílio de drones e disparos de franco-atiradores contra os inimigos. Além disso, comunicaram que cerca de 20 a 30 foguetes foram lançados do país vizinho em direção à área de Mount Dov, onde há várias posições militares israelenses.

Mísseis antitanque também foram disparados contra postos do Exército e alguns tiros atingiram equipamentos de vigilância israelenses na fronteira. O Hezbollah assumiu a autoria dos ataques.

Mais de 1400 pessoas morreram dentro do território israelense desde o dia 7 de outubro, quando ocorreu a invasão de terroristas do Hamas. Segundo o Exército, outras centenas estão desaparecidas.

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