Maior terremoto em solo turco desde 1939 provocou a queda de mais de 2,8 mil edifícios| Foto: Anadolu Agency/Divulgação
Ouça este conteúdo

Após mais de 24 horas do terremoto que provocou mais de 5 mil mortes na Turquia e na Síria, as equipes de resgate enfrentam dificuldades para encontrar sobreviventes. Com o alto número de áreas afetadas, tem faltado profissionais de socorro e médicos e a logística dessas regiões tem dificultado a chegada de novos contingentes. Além desses fatores, as chuvas e o frio intenso somados à falta de energia elétrica também atrapalham esse trabalho, que não foi interrompido durante a noite.

CARREGANDO :)

A Turquia relata que 13,5 milhões de pessoas foram afetadas diretamente pelo terremoto, em uma área de 450 km de Leste a Oeste e 300 km de Norte a Sul, com 3.419 mortes confirmadas. Já na Síria foram registrados impactos a 100 km de distância do epicentro do tremor e foram registrados 1,6 mil óbitos.

Os desabrigados estão alojados em instalações provisórias como shoppings e centros esportivos. Já os milhares de feridos superlotaram os hospitais de ambos os países, com relatos de atendimentos feitos nos corredores dessas instalações.

Publicidade

"Agora é uma corrida contra o tempo. A cada minuto, a cada hora que passa, as chances de encontrar sobreviventes vivos diminuem", analisou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Diversos países já sinalizaram auxílio para as equipes de resgate sírias e turcas. A Coreia do Sul irá enviar 60 profissionais e suprimentos médicos, o Paquistão 50 colaboradores e a Índia duas equipes de resgate com cães farejadores. A Jordânia, o Egito e o Líbano também acenaram para ajudar as nações afetadas.

A Alemanha tem liderado os esforços dentro da União Europeia para enviar suprimentos como geradores de energia, tendas, cobertores e água potável. Já a Rússia enviou 300 profissionais para a Síria e ofereceu auxílio a Turquia, aceito pelo presidente Recep Tayyip Erdoğan.

Os Estados Unidos ainda não definiram como será o apoio a Síria, devido aos conflitos militares com o ditador Bashar al-Assad. Mas para a Turquia já foram anunciados o envio de 100 profissionais entre bombeiros e engenheiros civis, além de cães farejadores.