O presidente americano Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jong-un realizarão sua reunião histórica em Cingapura em um resort de luxo: o Capella Hotel na ilha de Sentosa. Sediar o encontro representa um importante ganho diplomático para o país, que está a 5 mil quilômetros de distância de Pyongyang, a capital norte-coreana. O lugar é bem seguro, já sediou encontros internacionais e tem ligações com a Coreia do Norte.
O objetivo de Trump é persuadir o ditador norte-coreano a desistir de seu arsenal nuclear em troca do alívio das sanções econômicas. Ele prometeu investimentos americanos no país subdesenvolvido.
A campanha para isolar economicamente a Coreia do Norte continuará, à medida que os preparativos para a cúpula continuam, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders. Ela afirmou que não há mudanças no que Trump qualifica de campanha de pressão máxima contra a Coreia do Norte.
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O governo de Cingapura estabeleceu zonas especiais de segurança em torno do resort entre os dias 10 e 14. Qualquer um que entrar na área será obrigado a seguir pesadas restrições. Drones serão proibidos de voar nessas áreas
Kim Chang Son, diretor da Comissão de Assuntos de Estado da Coreia do Norte, e Joe Hagin, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, encontraram-se no hotel no final de maio para discutir sobre medidas de segurança e de logística.
O design dos 112 quartos e vilas foram feitos pelo arquiteto britânico Norman Foster. Uma estrutura curvilínea de madeira e vidro se estende ao redor de prédios coloniais restaurados, que incluem um refeitório de oficiais da Artilharia Real britânica. Há rumores que o dinheiro do regimento foi enterrado no gramado antes de as tropas japonesas capturarem Cingapura, em 1942.